LITERATURA PORTUGUESA
Com base em seus estudos sobre Fernando Pessoa, assinale a alternativa CORRETA:
Pessoa foi um poeta eminentemente surrealista.
Pessoa foi um poeta atento aos riscos de seu projeto poético, por isso evitou a cisão do eu, não incorrendo em um processo de loucura.
Pessoa foi, depois de Alphonsus de Guimarães, o maior poeta português de todos os tempos.
Pessoa praticou, com afinco, a poesia de cunho social e político.
A cisão da poesia de Pessoa em vários eus desvela a genialidade desse poeta, muito afim às correntes filosóficas de seu tempo e as vindouras, para as quais o eu não é um todo íntegro.
Leia atentamente o seguinte poema de Alberto Caeiro:
O Luar
O luar quando bate na relva
Não sei que cousa me lembra...
Lembra-me a voz da criada velha...
Contando-me contos de fadas...
E de como Nossa Senhora vestida de mendiga...
Andava à noite nas estradas...
Socorrendo as crianças maltratadas ...
Se eu já não posso crer que isso é verdade...
Para que bate o luar na relva?
Assinale a alternativa CORRETA:
Nesse texto, Campos explicita seu êxtase ante a visão do luar, relembrando, assim, o passado.
Nesse texto, Alberto Candieiro resgata o passado através da bucólica visão do luar.
O poema de Caeiro desvela uma característica germinal de sua obra, ou seja, o seu ceticismo ante as faculdades intelectivas do espírito.
Trata-se de um poema meramente memorialístico.
Nesse poema, Ricardo Caeiro rememora o passado através da visão epifânica do luar.
Tormanto do Ideal - Antero de Quental
Conheci a Beleza que não morre
E fiquei triste. Como quem da serra
Mais alta que haja, olhando aos pés a terra
E o mar, vê tudo, a maior nau ou torre,
Minguar, fundir-se, sob a luz que jorre:
Assim eu vi o mundo e o que ele encerra
Perder a côr, bem como a nuvem que erra
Ao pôr do sol e sobre o mar discorre.
Pedindo à fórma, em vão, a idea pura,
Tropéço, em sombras, na materia dura.
E encontro a imperfeição de quanto existe.
Recebi o baptismo dos poetas,
E assentado entre as fórmas incompletas
Para sempre fiquei palido e triste.
As afirmações abaixo refere-se ao verso “Recebi o batismo dos poetas” que exprime:
I. Evidente postura religiosa assumida por Antero de Quental, que lhe permite ver a Beleza como se fosse uma autêntica alegria de Deus.
II. A convicção de que o poeta é fadado a contemplar a Beleza, o que tem como conseqüência a sensação de imperfeição do mundo e o sentimento de melancolia.
III. A idéia de que a contemplação da Beleza depende exclusivamente de sua vontade e de sua razão, conforme ditavam os princípios do realismo oitocentista.
É correto o que se afirma em:
III, apenas.
I e II, apenas.
II e III, apenas.
I, II e III.
II, apenas.
Numere os parênteses, obedecendo à seguinte convenção:
1. Barroco.
2. Arcadismo.
3. Romantismo.
( ) exacerbação do sentimento, envolto numa visão de amor idealista.
( ) visão dualista do universo, refleti- da numa linguagem essencialmente antitética.
( ) expressão constante e quase mo- nótona da fugacidade da vida.
( ) ênfase na incorrespondência amo- rosa das tiranas donzelas.
( ) sobre exaltação da beleza femini- na, superior aos elementos da natureza.
A sequência correta é:
3, 1, 1, 2, 1.
2, 1, 1, 3, 2.
1,3,2,1,2.
2, 1, 2, 3, 1.
3, 1, 2, 2, 1.
A questão seguinte baseia-se no poema épico Os Lusíadas, de Luís Vaz de Camões, do qual se reproduzem, a seguir, três estrofes.
Mas um velho, de aspeito venerando, (= aspecto)
Que ficava nas praias, entre a gente,
Postos em nós os olhos, meneando
Três vezes a cabeça, descontente,
A voz pesada um pouco alevantando,
Que nós no mar ouvimos claramente,
C’um saber só de experiências feito,
Tais palavras tirou do experto peito:
“Ó glória de mandar, ó vã cobiça
Desta vaidade a quem chamamos Fama!
Ó fraudulento gosto, que se atiça
C’uma aura popular, que honra se chama!
Que castigo tamanho e que justiça
Fazes no peito vão que muito te ama!
Que mortes, que perigos, que tormentas,
Que crueldades neles experimentas!
Dura inquietação d’alma e da vida
Fonte de desamparos e adultérios,
Sagaz consumidora conhecida
De fazendas, de reinos e de impérios!
Chamam-te ilustre, chamam-te subida,
Sendo digna de infames vitupérios;
Chamam-te Fama e Glória soberana,
Nomes com quem se o povo néscio engana.”
Os versos de Camões foram retirados da passagem conhecida como O Velho do Restelo. Nela, o velho
critica as navegações portuguesas por considerar que elas se baseiam na cobiça e busca de fama.
adverte os marinheiros portugueses dos perigos que eles podem encontrar para buscar fama em outras terras.
abençoa os marinheiros portugueses que vão atravessar os mares à procura de uma vida melhor.
emociona-se com a saída dos portugueses que vão atravessar os mares até chegar às Índias.
destrata os marinheiros por não o terem convidado a participar de tão importante empresa.
Eu cantarei de amor tão docemente,
Por uns termos em si tão concertados,
Que dois mil acidentes namorados
Faça sentir ao peito que não sente.
Farei que amor a todos avivente,
Pintando mil segredos delicados,
Brandas iras, suspiros magoados,
Temerosa ousadia e pena ausente.
Também, Senhora, do desprezo honesto
De vossa vista branda e rigorosa,
Contentar-me-ei dizendo a menor parte.
Porém, pera cantar de vosso gesto
A composição alta e milagrosa
Aqui falta saber, engenho e arte.
(AZEVEDO FILHO, Leodegário A. Melhores poemas: Luís de Camões. 4 ed. São Paulo: Global, 2001, p.29)
Com base na leitura do poema, analise as afirmações que seguem:
I- O texto é uma ode, pois apresenta dois quartetos e dois tercetos;
II- O poema foi escrito em 10 sílabas métricas.
III- O esquema de rimas apresentado é ABBA – ABBA – CDE – CDE.
IV- A metalinguagem e o paradoxo fazem parte deste poema de Camões.
V- Camões pertenceu ao Barroco português.
São CORRETAS as afirmações contidas em:
Pessoa foi um poeta eminentemente surrealista.
Pessoa foi um poeta atento aos riscos de seu projeto poético, por isso evitou a cisão do eu, não incorrendo em um processo de loucura.
Pessoa foi, depois de Alphonsus de Guimarães, o maior poeta português de todos os tempos.
Pessoa praticou, com afinco, a poesia de cunho social e político.
A cisão da poesia de Pessoa em vários eus desvela a genialidade desse poeta, muito afim às correntes filosóficas de seu tempo e as vindouras, para as quais o eu não é um todo íntegro.
Leia atentamente o seguinte poema de Alberto Caeiro:
O Luar
O luar quando bate na relva
Não sei que cousa me lembra...
Lembra-me a voz da criada velha...
Contando-me contos de fadas...
E de como Nossa Senhora vestida de mendiga...
Andava à noite nas estradas...
Socorrendo as crianças maltratadas ...
Se eu já não posso crer que isso é verdade...
Para que bate o luar na relva?
Assinale a alternativa CORRETA:
Nesse texto, Campos explicita seu êxtase ante a visão do luar, relembrando, assim, o passado.
Nesse texto, Alberto Candieiro resgata o passado através da bucólica visão do luar.
O poema de Caeiro desvela uma característica germinal de sua obra, ou seja, o seu ceticismo ante as faculdades intelectivas do espírito.
Trata-se de um poema meramente memorialístico.
Nesse poema, Ricardo Caeiro rememora o passado através da visão epifânica do luar.
Tormanto do Ideal - Antero de Quental
Conheci a Beleza que não morre
E fiquei triste. Como quem da serra
Mais alta que haja, olhando aos pés a terra
E o mar, vê tudo, a maior nau ou torre,
Minguar, fundir-se, sob a luz que jorre:
Assim eu vi o mundo e o que ele encerra
Perder a côr, bem como a nuvem que erra
Ao pôr do sol e sobre o mar discorre.
Pedindo à fórma, em vão, a idea pura,
Tropéço, em sombras, na materia dura.
E encontro a imperfeição de quanto existe.
Recebi o baptismo dos poetas,
E assentado entre as fórmas incompletas
Para sempre fiquei palido e triste.
As afirmações abaixo refere-se ao verso “Recebi o batismo dos poetas” que exprime:
I. Evidente postura religiosa assumida por Antero de Quental, que lhe permite ver a Beleza como se fosse uma autêntica alegria de Deus.
II. A convicção de que o poeta é fadado a contemplar a Beleza, o que tem como conseqüência a sensação de imperfeição do mundo e o sentimento de melancolia.
III. A idéia de que a contemplação da Beleza depende exclusivamente de sua vontade e de sua razão, conforme ditavam os princípios do realismo oitocentista.
É correto o que se afirma em:
III, apenas.
I e II, apenas.
II e III, apenas.
I, II e III.
II, apenas.
Numere os parênteses, obedecendo à seguinte convenção:
1. Barroco.
2. Arcadismo.
3. Romantismo.
( ) exacerbação do sentimento, envolto numa visão de amor idealista.
( ) visão dualista do universo, refleti- da numa linguagem essencialmente antitética.
( ) expressão constante e quase mo- nótona da fugacidade da vida.
( ) ênfase na incorrespondência amo- rosa das tiranas donzelas.
( ) sobre exaltação da beleza femini- na, superior aos elementos da natureza.
A sequência correta é:
3, 1, 1, 2, 1.
2, 1, 1, 3, 2.
1,3,2,1,2.
2, 1, 2, 3, 1.
3, 1, 2, 2, 1.
A questão seguinte baseia-se no poema épico Os Lusíadas, de Luís Vaz de Camões, do qual se reproduzem, a seguir, três estrofes.
Mas um velho, de aspeito venerando, (= aspecto)
Que ficava nas praias, entre a gente,
Postos em nós os olhos, meneando
Três vezes a cabeça, descontente,
A voz pesada um pouco alevantando,
Que nós no mar ouvimos claramente,
C’um saber só de experiências feito,
Tais palavras tirou do experto peito:
“Ó glória de mandar, ó vã cobiça
Desta vaidade a quem chamamos Fama!
Ó fraudulento gosto, que se atiça
C’uma aura popular, que honra se chama!
Que castigo tamanho e que justiça
Fazes no peito vão que muito te ama!
Que mortes, que perigos, que tormentas,
Que crueldades neles experimentas!
Dura inquietação d’alma e da vida
Fonte de desamparos e adultérios,
Sagaz consumidora conhecida
De fazendas, de reinos e de impérios!
Chamam-te ilustre, chamam-te subida,
Sendo digna de infames vitupérios;
Chamam-te Fama e Glória soberana,
Nomes com quem se o povo néscio engana.”
Os versos de Camões foram retirados da passagem conhecida como O Velho do Restelo. Nela, o velho
critica as navegações portuguesas por considerar que elas se baseiam na cobiça e busca de fama.
adverte os marinheiros portugueses dos perigos que eles podem encontrar para buscar fama em outras terras.
abençoa os marinheiros portugueses que vão atravessar os mares à procura de uma vida melhor.
emociona-se com a saída dos portugueses que vão atravessar os mares até chegar às Índias.
destrata os marinheiros por não o terem convidado a participar de tão importante empresa.
Eu cantarei de amor tão docemente,
Por uns termos em si tão concertados,
Que dois mil acidentes namorados
Faça sentir ao peito que não sente.
Farei que amor a todos avivente,
Pintando mil segredos delicados,
Brandas iras, suspiros magoados,
Temerosa ousadia e pena ausente.
Também, Senhora, do desprezo honesto
De vossa vista branda e rigorosa,
Contentar-me-ei dizendo a menor parte.
Porém, pera cantar de vosso gesto
A composição alta e milagrosa
Aqui falta saber, engenho e arte.
(AZEVEDO FILHO, Leodegário A. Melhores poemas: Luís de Camões. 4 ed. São Paulo: Global, 2001, p.29)
Com base na leitura do poema, analise as afirmações que seguem:
I- O texto é uma ode, pois apresenta dois quartetos e dois tercetos;
II- O poema foi escrito em 10 sílabas métricas.
III- O esquema de rimas apresentado é ABBA – ABBA – CDE – CDE.
IV- A metalinguagem e o paradoxo fazem parte deste poema de Camões.
V- Camões pertenceu ao Barroco português.
São CORRETAS as afirmações contidas em:
O Luar
O luar quando bate na relva
Se eu já não posso crer que isso é verdade...
Assinale a alternativa CORRETA:
Nesse texto, Campos explicita seu êxtase ante a visão do luar, relembrando, assim, o passado.
Nesse texto, Alberto Candieiro resgata o passado através da bucólica visão do luar.
O poema de Caeiro desvela uma característica germinal de sua obra, ou seja, o seu ceticismo ante as faculdades intelectivas do espírito.
Trata-se de um poema meramente memorialístico.
Nesse poema, Ricardo Caeiro rememora o passado através da visão epifânica do luar.
Tormanto do Ideal - Antero de Quental
Conheci a Beleza que não morre
E fiquei triste. Como quem da serra
Mais alta que haja, olhando aos pés a terra
E o mar, vê tudo, a maior nau ou torre,
Minguar, fundir-se, sob a luz que jorre:
Assim eu vi o mundo e o que ele encerra
Perder a côr, bem como a nuvem que erra
Ao pôr do sol e sobre o mar discorre.
Pedindo à fórma, em vão, a idea pura,
Tropéço, em sombras, na materia dura.
E encontro a imperfeição de quanto existe.
Recebi o baptismo dos poetas,
E assentado entre as fórmas incompletas
Para sempre fiquei palido e triste.
As afirmações abaixo refere-se ao verso “Recebi o batismo dos poetas” que exprime:
I. Evidente postura religiosa assumida por Antero de Quental, que lhe permite ver a Beleza como se fosse uma autêntica alegria de Deus.
II. A convicção de que o poeta é fadado a contemplar a Beleza, o que tem como conseqüência a sensação de imperfeição do mundo e o sentimento de melancolia.
III. A idéia de que a contemplação da Beleza depende exclusivamente de sua vontade e de sua razão, conforme ditavam os princípios do realismo oitocentista.
É correto o que se afirma em:
III, apenas.
I e II, apenas.
II e III, apenas.
I, II e III.
II, apenas.
Numere os parênteses, obedecendo à seguinte convenção:
1. Barroco.
2. Arcadismo.
3. Romantismo.
( ) exacerbação do sentimento, envolto numa visão de amor idealista.
( ) visão dualista do universo, refleti- da numa linguagem essencialmente antitética.
( ) expressão constante e quase mo- nótona da fugacidade da vida.
( ) ênfase na incorrespondência amo- rosa das tiranas donzelas.
( ) sobre exaltação da beleza femini- na, superior aos elementos da natureza.
A sequência correta é:
3, 1, 1, 2, 1.
2, 1, 1, 3, 2.
1,3,2,1,2.
2, 1, 2, 3, 1.
3, 1, 2, 2, 1.
A questão seguinte baseia-se no poema épico Os Lusíadas, de Luís Vaz de Camões, do qual se reproduzem, a seguir, três estrofes.
Mas um velho, de aspeito venerando, (= aspecto)
Que ficava nas praias, entre a gente,
Postos em nós os olhos, meneando
Três vezes a cabeça, descontente,
A voz pesada um pouco alevantando,
Que nós no mar ouvimos claramente,
C’um saber só de experiências feito,
Tais palavras tirou do experto peito:
“Ó glória de mandar, ó vã cobiça
Desta vaidade a quem chamamos Fama!
Ó fraudulento gosto, que se atiça
C’uma aura popular, que honra se chama!
Que castigo tamanho e que justiça
Fazes no peito vão que muito te ama!
Que mortes, que perigos, que tormentas,
Que crueldades neles experimentas!
Dura inquietação d’alma e da vida
Fonte de desamparos e adultérios,
Sagaz consumidora conhecida
De fazendas, de reinos e de impérios!
Chamam-te ilustre, chamam-te subida,
Sendo digna de infames vitupérios;
Chamam-te Fama e Glória soberana,
Nomes com quem se o povo néscio engana.”
Os versos de Camões foram retirados da passagem conhecida como O Velho do Restelo. Nela, o velho
critica as navegações portuguesas por considerar que elas se baseiam na cobiça e busca de fama.
adverte os marinheiros portugueses dos perigos que eles podem encontrar para buscar fama em outras terras.
abençoa os marinheiros portugueses que vão atravessar os mares à procura de uma vida melhor.
emociona-se com a saída dos portugueses que vão atravessar os mares até chegar às Índias.
destrata os marinheiros por não o terem convidado a participar de tão importante empresa.
Eu cantarei de amor tão docemente,
Por uns termos em si tão concertados,
Que dois mil acidentes namorados
Faça sentir ao peito que não sente.
Farei que amor a todos avivente,
Pintando mil segredos delicados,
Brandas iras, suspiros magoados,
Temerosa ousadia e pena ausente.
Também, Senhora, do desprezo honesto
De vossa vista branda e rigorosa,
Contentar-me-ei dizendo a menor parte.
Porém, pera cantar de vosso gesto
A composição alta e milagrosa
Aqui falta saber, engenho e arte.
(AZEVEDO FILHO, Leodegário A. Melhores poemas: Luís de Camões. 4 ed. São Paulo: Global, 2001, p.29)
Com base na leitura do poema, analise as afirmações que seguem:
I- O texto é uma ode, pois apresenta dois quartetos e dois tercetos;
II- O poema foi escrito em 10 sílabas métricas.
III- O esquema de rimas apresentado é ABBA – ABBA – CDE – CDE.
IV- A metalinguagem e o paradoxo fazem parte deste poema de Camões.
V- Camões pertenceu ao Barroco português.
São CORRETAS as afirmações contidas em:
E fiquei triste. Como quem da serra
Mais alta que haja, olhando aos pés a terra
E o mar, vê tudo, a maior nau ou torre,
Minguar, fundir-se, sob a luz que jorre:
Assim eu vi o mundo e o que ele encerra
Perder a côr, bem como a nuvem que erra
Ao pôr do sol e sobre o mar discorre.
Pedindo à fórma, em vão, a idea pura,
Tropéço, em sombras, na materia dura.
E encontro a imperfeição de quanto existe.
Recebi o baptismo dos poetas,
E assentado entre as fórmas incompletas
Para sempre fiquei palido e triste.
III, apenas.
I e II, apenas.
II e III, apenas.
I, II e III.
II, apenas.
Numere os parênteses, obedecendo à seguinte convenção:
1. Barroco.
2. Arcadismo.
3. Romantismo.
( ) exacerbação do sentimento, envolto numa visão de amor idealista.
( ) visão dualista do universo, refleti- da numa linguagem essencialmente antitética.
( ) expressão constante e quase mo- nótona da fugacidade da vida.
( ) ênfase na incorrespondência amo- rosa das tiranas donzelas.
( ) sobre exaltação da beleza femini- na, superior aos elementos da natureza.
A sequência correta é:
3, 1, 1, 2, 1.
2, 1, 1, 3, 2.
1,3,2,1,2.
2, 1, 2, 3, 1.
3, 1, 2, 2, 1.
A questão seguinte baseia-se no poema épico Os Lusíadas, de Luís Vaz de Camões, do qual se reproduzem, a seguir, três estrofes.
Mas um velho, de aspeito venerando, (= aspecto)
Que ficava nas praias, entre a gente,
Postos em nós os olhos, meneando
Três vezes a cabeça, descontente,
A voz pesada um pouco alevantando,
Que nós no mar ouvimos claramente,
C’um saber só de experiências feito,
Tais palavras tirou do experto peito:
“Ó glória de mandar, ó vã cobiça
Desta vaidade a quem chamamos Fama!
Ó fraudulento gosto, que se atiça
C’uma aura popular, que honra se chama!
Que castigo tamanho e que justiça
Fazes no peito vão que muito te ama!
Que mortes, que perigos, que tormentas,
Que crueldades neles experimentas!
Dura inquietação d’alma e da vida
Fonte de desamparos e adultérios,
Sagaz consumidora conhecida
De fazendas, de reinos e de impérios!
Chamam-te ilustre, chamam-te subida,
Sendo digna de infames vitupérios;
Chamam-te Fama e Glória soberana,
Nomes com quem se o povo néscio engana.”
Os versos de Camões foram retirados da passagem conhecida como O Velho do Restelo. Nela, o velho
critica as navegações portuguesas por considerar que elas se baseiam na cobiça e busca de fama.
adverte os marinheiros portugueses dos perigos que eles podem encontrar para buscar fama em outras terras.
abençoa os marinheiros portugueses que vão atravessar os mares à procura de uma vida melhor.
emociona-se com a saída dos portugueses que vão atravessar os mares até chegar às Índias.
destrata os marinheiros por não o terem convidado a participar de tão importante empresa.
Eu cantarei de amor tão docemente,
Por uns termos em si tão concertados,
Que dois mil acidentes namorados
Faça sentir ao peito que não sente.
Farei que amor a todos avivente,
Pintando mil segredos delicados,
Brandas iras, suspiros magoados,
Temerosa ousadia e pena ausente.
Também, Senhora, do desprezo honesto
De vossa vista branda e rigorosa,
Contentar-me-ei dizendo a menor parte.
Porém, pera cantar de vosso gesto
A composição alta e milagrosa
Aqui falta saber, engenho e arte.
(AZEVEDO FILHO, Leodegário A. Melhores poemas: Luís de Camões. 4 ed. São Paulo: Global, 2001, p.29)
Com base na leitura do poema, analise as afirmações que seguem:
I- O texto é uma ode, pois apresenta dois quartetos e dois tercetos;
II- O poema foi escrito em 10 sílabas métricas.
III- O esquema de rimas apresentado é ABBA – ABBA – CDE – CDE.
IV- A metalinguagem e o paradoxo fazem parte deste poema de Camões.
V- Camões pertenceu ao Barroco português.
São CORRETAS as afirmações contidas em:
2. Arcadismo.
3, 1, 1, 2, 1.
2, 1, 1, 3, 2.
1,3,2,1,2.
2, 1, 2, 3, 1.
3, 1, 2, 2, 1.
A questão seguinte baseia-se no poema épico Os Lusíadas, de Luís Vaz de Camões, do qual se reproduzem, a seguir, três estrofes.
Mas um velho, de aspeito venerando, (= aspecto)
Que ficava nas praias, entre a gente,
Postos em nós os olhos, meneando
Três vezes a cabeça, descontente,
A voz pesada um pouco alevantando,
Que nós no mar ouvimos claramente,
C’um saber só de experiências feito,
Tais palavras tirou do experto peito:
“Ó glória de mandar, ó vã cobiça
Desta vaidade a quem chamamos Fama!
Ó fraudulento gosto, que se atiça
C’uma aura popular, que honra se chama!
Que castigo tamanho e que justiça
Fazes no peito vão que muito te ama!
Que mortes, que perigos, que tormentas,
Que crueldades neles experimentas!
Dura inquietação d’alma e da vida
Fonte de desamparos e adultérios,
Sagaz consumidora conhecida
De fazendas, de reinos e de impérios!
Chamam-te ilustre, chamam-te subida,
Sendo digna de infames vitupérios;
Chamam-te Fama e Glória soberana,
Nomes com quem se o povo néscio engana.”
Os versos de Camões foram retirados da passagem conhecida como O Velho do Restelo. Nela, o velho
critica as navegações portuguesas por considerar que elas se baseiam na cobiça e busca de fama.
adverte os marinheiros portugueses dos perigos que eles podem encontrar para buscar fama em outras terras.
abençoa os marinheiros portugueses que vão atravessar os mares à procura de uma vida melhor.
emociona-se com a saída dos portugueses que vão atravessar os mares até chegar às Índias.
destrata os marinheiros por não o terem convidado a participar de tão importante empresa.
Eu cantarei de amor tão docemente,
Por uns termos em si tão concertados,
Que dois mil acidentes namorados
Faça sentir ao peito que não sente.
Farei que amor a todos avivente,
Pintando mil segredos delicados,
Brandas iras, suspiros magoados,
Temerosa ousadia e pena ausente.
Também, Senhora, do desprezo honesto
De vossa vista branda e rigorosa,
Contentar-me-ei dizendo a menor parte.
Porém, pera cantar de vosso gesto
A composição alta e milagrosa
Aqui falta saber, engenho e arte.
(AZEVEDO FILHO, Leodegário A. Melhores poemas: Luís de Camões. 4 ed. São Paulo: Global, 2001, p.29)
Com base na leitura do poema, analise as afirmações que seguem:
I- O texto é uma ode, pois apresenta dois quartetos e dois tercetos;
II- O poema foi escrito em 10 sílabas métricas.
III- O esquema de rimas apresentado é ABBA – ABBA – CDE – CDE.
IV- A metalinguagem e o paradoxo fazem parte deste poema de Camões.
V- Camões pertenceu ao Barroco português.
São CORRETAS as afirmações contidas em:
Mas um velho, de aspeito venerando, (= aspecto)
Que ficava nas praias, entre a gente,
Postos em nós os olhos, meneando
Três vezes a cabeça, descontente,
A voz pesada um pouco alevantando,
Que nós no mar ouvimos claramente,
C’um saber só de experiências feito,
Tais palavras tirou do experto peito:
“Ó glória de mandar, ó vã cobiça
Desta vaidade a quem chamamos Fama!
Ó fraudulento gosto, que se atiça
C’uma aura popular, que honra se chama!
Que castigo tamanho e que justiça
Fazes no peito vão que muito te ama!
Que mortes, que perigos, que tormentas,
Que crueldades neles experimentas!
Dura inquietação d’alma e da vida
Fonte de desamparos e adultérios,
Sagaz consumidora conhecida
De fazendas, de reinos e de impérios!
Chamam-te ilustre, chamam-te subida,
Sendo digna de infames vitupérios;
Chamam-te Fama e Glória soberana,
Nomes com quem se o povo néscio engana.”
Os versos de Camões foram retirados da passagem conhecida como O Velho do Restelo. Nela, o velho
critica as navegações portuguesas por considerar que elas se baseiam na cobiça e busca de fama.
adverte os marinheiros portugueses dos perigos que eles podem encontrar para buscar fama em outras terras.
abençoa os marinheiros portugueses que vão atravessar os mares à procura de uma vida melhor.
emociona-se com a saída dos portugueses que vão atravessar os mares até chegar às Índias.
destrata os marinheiros por não o terem convidado a participar de tão importante empresa.
Eu cantarei de amor tão docemente,
Por uns termos em si tão concertados,
Que dois mil acidentes namorados
Faça sentir ao peito que não sente.
Farei que amor a todos avivente,
Pintando mil segredos delicados,
Brandas iras, suspiros magoados,
Temerosa ousadia e pena ausente.
Também, Senhora, do desprezo honesto
De vossa vista branda e rigorosa,
Contentar-me-ei dizendo a menor parte.
Porém, pera cantar de vosso gesto
A composição alta e milagrosa
Aqui falta saber, engenho e arte.
(AZEVEDO FILHO, Leodegário A. Melhores poemas: Luís de Camões. 4 ed. São Paulo: Global, 2001, p.29)
Com base na leitura do poema, analise as afirmações que seguem:
I- O texto é uma ode, pois apresenta dois quartetos e dois tercetos;
II- O poema foi escrito em 10 sílabas métricas.
III- O esquema de rimas apresentado é ABBA – ABBA – CDE – CDE.
IV- A metalinguagem e o paradoxo fazem parte deste poema de Camões.
V- Camões pertenceu ao Barroco português.
São CORRETAS as afirmações contidas em:
Por uns termos em si tão concertados,
Que dois mil acidentes namorados
Faça sentir ao peito que não sente.
Farei que amor a todos avivente,
Pintando mil segredos delicados,
Brandas iras, suspiros magoados,
Temerosa ousadia e pena ausente.
Também, Senhora, do desprezo honesto
De vossa vista branda e rigorosa,
Contentar-me-ei dizendo a menor parte.
Porém, pera cantar de vosso gesto
A composição alta e milagrosa
Aqui falta saber, engenho e arte.